Seguro condominial tem aumento de procura no Rio de Janeiro

O desempenho expressivo do Seguros Condomínio no Rio de Janeiro confirma a relevância em um cenário de retomada e crescimento imobiliário. No primeiro bimestre de 2025, a arrecadação do produto, segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), alcançou R$ 21,6 milhões no estado, um avanço de 36,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As indenizações pagas somaram R$ 12,2 milhões, alta de 15,8%, refletindo a crescente adesão à proteção patrimonial. 

Esse movimento acompanha o aquecimento do mercado imobiliário fluminense, que apresentou crescimento no primeiro bimestre de 2025 em relação ao ano anterior. Segundo análise do Secovi-Rio com base nos dados do ITBI da Prefeitura do Rio 6.368 apartamentos foram vendidos, alta de 16,2%. 

Diante desse cenário de verticalização urbana e da multiplicação de empreendimentos, cresce também a relevância do seguro para condomínios como ferramenta essencial de proteção patrimonial. Como explica Magda Truvilhano, vice-presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), “o artigo 1346 do Código Civil é categórico: todo condomínio deve possuir um seguro que cubra o risco de incêndio ou destruição total ou parcial”. 

Entretanto, segundo a executiva, “as coberturas do seguro vão além da exigência legal, incluindo desde a proteção contra danos causados por incêndio, explosões, quedas de raio e de aeronaves, até coberturas de Responsabilidade Civil, que garantem o reembolso de despesas do condomínio ou do síndico em caso de danos materiais ou corporais causados a terceiros de forma acidental”. 

Recentemente, a FenSeg lançou um guia online para facilitar o entendimento sobre o produto. A publicação, além de detalhar as coberturas, traz dicas práticas para os síndicos, com uma lista dos serviços de assistência 24 horas que podem ser incluídos na apólice, como reparos hidráulicos e elétricos, manutenção de portões, e até substituição de porteiro ou zelador.  

“Síndicos e administradoras devem contar com o guia, mas sem abrir mão do auxílio de um corretor de seguros, que é o profissional responsável para avaliar, contratar e acompanhar a apólice, especialmente no caso de sinistros. O corretor, afinal, também tem papel essencial na adequação do seguro às necessidades específicas de cada condomínio”, completa. 

Ronaldo Vilela, diretor-executivo do Sindicato das Seguradoras do RJ/ES, ressalta que os síndicos, responsáveis perante a lei pela contratação do seguro, devem se interessar pela ampliação das coberturas, além daquelas tradicionalmente contratadas, porque com um preço relativamente pequeno o condomínio passa a contar com uma gama muito útil de serviços, além de outras coberturas disponíveis não exigidas pela lei. Acesse o guia neste link