São Paulo tem alta em locação comercial

A RealtyCorp, referência em inteligência de mercado para o setor imobiliário corporativo, divulga os resultados de sua mais recente análise trimestral, o “RealtyCorp Analytics 2T25”. O levantamento aponta a continuidade de tendências relevantes, com destaque para a recuperação abrangente do mercado de escritórios em São Paulo e a aceleração do segmento logístico, liderado pelo estado paulista.

Mercado de escritórios em São Paulo: força das categorias B e C

O segundo trimestre de 2025 encerrou com 12.341.030 m² de estoque total e 10.267.212 m² de ocupação no mercado de escritórios corporate (todas as classes) da capital paulista, superando os números do trimestre anterior (12.312.744 m² e 10.155.904 m², respectivamente). A taxa de vacância caiu de 17,52% para 16,80%, enquanto a absorção líquida atingiu 120.598 m² e a absorção bruta foi de 246.876 m².

Segundo Marcos Alves, CEO da RealtyCorp, os números reforçam a maturação do movimento de retomada. “O mercado de escritórios em São Paulo começa a mostrar uma recuperação mais abrangente e consistente. O que antes era puxado apenas pelos segmentos A+ e A, agora se espalha, indicando maior confiança e maior dinamismo dos ocupantes”, afirma.

Destaque para a performance da categoria “Outros” (B e C), que registrou absorção líquida positiva de 21.104 m², sinalizando que a recuperação do mercado não está mais restrita a empreendimentos de alto padrão.

Segmento logístico atinge um dos melhores resultados dos últimos anos

O setor logístico segue como protagonista do mercado imobiliário corporativo. A absorção líquida nacional alcançou 960.723 m² no 2T25, praticamente o dobro do registrado no trimestre anterior, com vacância em queda, atualmente em 7,70%. Obs: a absorção líquida diz respeito aos novos negócios realizados (não incluindo renovações de contratos)

O estado de São Paulo foi o principal motor desse crescimento, saltando de 77.107 m² (1T25) para 557.552 m² de absorção líquida no segundo trimestre. Desse total, 96% (537.924 m²) concentrou-se em ativos de padrão A+/A, evidenciando a preferência do mercado por estruturas de alta qualidade e eficiência operacional.

“Estamos diante de um dos melhores trimestres para o mercado logístico em anos, com São Paulo consolidando seu papel como verdadeiro polo de inovação e eficiência no setor. A busca por ativos de alto padrão segue ditando o ritmo dessa expansão”, avalia Alves.