Fintechs atuam como facilitadoras das finanças coletivas por meio da automatização das operações, com ajuda de Pix, boletos e muito mais
Os condomínios residenciais estão passando por uma mudança na gestão dos recursos, impulsionada por avanços significativos no setor de fintechs. A introdução de ferramentas de organização financeira direcionadas a esse segmento vem redefinindo a forma como os síndicos e administradores lidam com as finanças condominiais e permitindo uma gestão personalizada, conforme as regras de cada local.
Essas plataformas inovadoras oferecem recursos avançados de contabilidade, orçamento e acompanhamento de despesas, proporcionando uma visão completa e em tempo real das transações. A automatização de processos rotineiros otimiza as operações das administrações condominiais, liberando tempo para abordar questões estratégicas de forma mais aprofundada.
O fenômeno do Pix, enquanto parte integrante desta transformação, tem sido crucial na simplificação e agilidade dos pagamentos. “A possibilidade de realizar transações instantâneas elimina a dependência de métodos tradicionais, como cheques ou dinheiro em espécie. Além de oferecer comodidade aos moradores, as transações são mais seguras e eficientes”, explica Rudá Galvão, cofounder e Manager, da Aarin, hub Tech-Fin.
Ainda há a expectativa para a chegada do Pix Automático em outubro deste ano, que deve engajar ainda mais moradores para diminuição da inadimplência. Rudá explica que a vantagem da novidade é evitar o atraso de contas por esquecimento e trazer conveniência na hora do pagamento.
No âmbito da transparência, a incorporação de tecnologias vindas de fintechs tem fortalecido a confiança entre os condôminos e a administração. A capacidade de monitorar e verificar transações em tempo real promove uma maior clareza nas operações financeiras, eliminando possíveis atritos. Esta transparência não apenas atende às demandas crescentes por prestação de contas, mas também contribui para um ambiente condominial mais harmonioso.
Outra vantagem oferecida é a possibilidade de moldar uma interface de gestão personalizada para os condomínios. O especialista explica que, mesmo se o condomínio ou administradora não disponha de um time de tecnologia próprio, as fintechs conseguem construir uma interface adaptada e que atenda às regulamentações necessárias.
“A convergência de ferramentas de gestão financeira avançadas e tecnologias de pagamento instantâneo está redesenhando o panorama financeiro nos condomínios. Este avanço melhora a eficiência operacional e estabelece um novo padrão de transparência e agilidade nas transações, moldando a experiência moderna de moradia”, conclui Rudá.